sábado, 20 de agosto de 2011

memorias do passado.

Me desculpe pela demora, mais nem sempre podemos fazer tudo que queremos, tive de me ausentar por força maior, porém estou de volta, e veja,  esta ausencia, me levou até um passado remoto, e trouxe-me lembranças muito querida, voltando de um velório em Auriflama, logo após Santo Antonio do Aracanguá, antigo Patrimonio da Mata, minha memoria começou a trabalhar, lembrei-me de 50 anos atrás ou mais ou menos não me lembro a data exata, tinha uns 8 ou 10 anos de idade, naquele tempo ainda não existia a modernidade , os onibus, não era como os de hoje e sim umas jardineira muito pequena de bico na frente, os caminhões também , e só pegavam a manivela, a estrada de terra; ainda não existia o asfalto, e esta estradinha, muito estreita porem gostosa e agradavel, e sabe porque, ela era inteirinha rodeada de matas por todos os lados, o corguinho, logo após o Patrimonio da Mata, não tinha as fomosas pontes de hoje, e sim um mata burro, feito de madeira, vocês devem saber o que é mata burro, a não ser os jovens de hoje, é uma pontinha feita de madeira, colocada, com espaços de 30 a 40 centimetro uma da outra, a viajem durava de uma a quasse, duas horas, já  imaginaram, Santo Antonio do Aracanguá a Araçatuba, de uma a duas horas, e sabe porque no Rio Tiete, tinha de atravessar de balsa e esta era muito pequena, portanto tinhamos de ficar, esperando sua ida e volta, e olhe, que as vezes era, varias viagens e a gente la na fila aguardando, enquanto isto os homens, iam para o bar beber suas piguinhas ou mesmo jogar conversa fora, o tempinho bom aquele as molecadas ficavam atrás dos pais para conseguir alguns docinhos hehehe, ai me lembrei de uma das viagem do meu pai ele tocava lavoura de algodão, e trazia sua colheita no caminhãozinho de manivela, coitadinho do caminhãozinho vinha com 8 a dez carreiras de fardos tortinho, num gemido so, e o meu pai, era, um senhor meio valente, e gostava de uma bebida alcolica danada, e quando ficava alto,  ja viu,  ninguém segurava o velho, uma vez ele chegou no rio e estacionou para esperar a volta da balsa, ai foi para o boteco, danou-se a beber e esqueceu que estava na fila, ai, a balsa chegou e outros passaram a frente dele, meu Deus  do Ceus, quando ele viu, saiu correndo e querendo entrar na balsa, está porem ja ia saindo e ele entrou no coitadinho do caminhão e mandou ver, imagine o que aconteceu, entrou no rio  e.a balsa ja tinha adiquirido distancia , e o canhãozinho se foi, bum, ficou de ponta cabeça, jogando a carga de algodão toda dentro da água, ai vocês podem imaginar, trabalho dobrado para ele e perdeu mais de dois dias para tirar a carga da água e seca-la.
Bom gente, preciso parar, porque se deixar vou escrever o dia todos, pois gosto de remexer na minha memoria e agora com este blog, ja viou começo a escrever e vem lembranças por ai, mais o dever me chame porem prometo continiar, se gostarm volte sempre e terão novidamde, beijos.

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